Palavra da Diretoria

Seguiremos o nosso destino

O momento pelo que passamos é triste e desesperador, mas não podemos deixar de seguir o nosso destino, vamos seguir os protocolos, mas vamos continuar trabalhando. Como dizia o pensador Martin Luther King Jr ” Se não puder voar, corra. Se não puder correr, ande. Se não puder andar, rasteje, mas continue em frente de qualquer jeito.”, é isso que temos que fazer, não é momento para pensarmos em injustiça ou ingratidão, as críticas sempre vão existir, mas lembre-se “ninguém atira pedra em árvore que não dá fruto”. Nesse momento devemos fazer a autocrítica, porém, escutando o nosso coração. Estamos fazendo o melhor que podemos fazer, não é hora de frustação e nem de ficar remoendo o passado, feito vaca velha ruminando pelos cantos, vamos vencer essa luta porque somos capazes. Abraços!

Valcir Quebra Mola Ascari

Os patrões que financiaram o desgoverno e seus deputados para aprovarem a mentirosa “modernização” trabalhista agora tem um cheque em branco para liquidar com os diretos dos trabalhadores. Além de outros prejuízos que essa reforma trouxe, os patrões têm o respaldo legal para dar quitação do termo de contrato de trabalho que é escandalosamente prejudicial aos trabalhadores.

Esse termo de quitação significa um cheque em branco e isso é muito simples de compreender. Depois de assinado não terá como exigir na justiça qualquer valor dado como quitado, ou seja, ao assinar a quitação você não poderá ingressar com uma reclamatória trabalhista. Exemplo: Uma empresa que não paga horas extras e/ou adicional de insalubridade, a empresa obriga o empregado a assinar o termo de quitação dizendo que cumpriu com essas obrigações, assim, não terá mais como o trabalhador reaver esses valores não pagos porque deu quitação.

O Sindicato alerta e orienta a todos os metalúrgicos a não assinarem nenhum termo de quitação. Se o patrão estiver fazendo coação ou assedio para forçar a adesão ao termo DENUNCIE PARA O SINDICATO.

CPI NA PREVIDÊNCIA JÁ!

Um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado para investigar a real situação da Previdência Social no país já conta com  assinaturas suficientes para ser instalada, coletadas pelo mandato do senador Paulo Paim. A PEC 287, que trata da reforma da Previdência, altera regras para que o trabalhador acesse benefícios previdenciários, como estabelecer idade mínima de 65 anos para homens e para mulheres darem entrada no pedido de aposentadoria junto ao INSS, além de impor mecanismos diferentes de cálculo e o fim da cumulatividade de pensão com aposentadoria, entre outros pontos.

Não se pode apenas retirar direitos adquiridos, sem apresentar medidas de ajuste pelo lado das receitas, como redução das isenções e renúncias previdenciárias, agilidade na cobrança da dívida ativa previdenciária, o governo foca na redução das aposentadorias, na restrição das pensões e no aniquilamento da assistência social, devida a idosos e deficientes”.

A política mentirosa vive de factoides, frases que são tidas como verdadeiras por sua repetição. A nova propaganda ao custo de R$ 99 milhões sobre a reforma da Previdência diz combater privilégios e não mexer nos direitos dos aposentados. Privilegiados seriam os que “trabalham pouco, ganham muito e se aposentam cedo” e estes seriam os servidores públicos. Você conhece pessoas que se enquadram no slogan da campanha?

Tanto faz onde tenha trabalhado, se no serviço público ou em qualquer atividade privada sabe que a reforma atinge, sim, direitos dos aposentados. Portanto agora, é bom que se diga: há, sim, privilegiados de verdade. Aposentam-se com 4 ou 8 anos de mandato em cargo político, como no caso dos ex-Governadores, dois mandatos no caso dos senadores. Outros não ocupam cargos, os Megaempresários e especuladores financeiros beneficiados pelo Refis com perdão de até 99% dos juros e multas, os que gozam da isenção concedida a “entidades filantrópicas” e clubes de futebol, entre outros, ou os que confiam na não-cobrança da dívida bilionária de milhares de empresas inclusive estatais para com a Previdência. Nenhum destes é afetado pela reforma.

A Previdência deve ser sustentada por todos, e não apenas pelos que pagam em dia, enquanto pessoas inescrupulosas se beneficiam da inércia do governo em não cobrar quem deve ao Fisco, os trabalhadores terão que suportar o custo dessa reforma mentirosa vendida pelo desgoverno e seus aliados. DIGA NÃO A REFORMA DA PREVIDÊNCIA!